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Alguns pontos-chave dessa matéria para o ENEM que devem ser levados em conta ao estudarmos são:

Um breve mapa mental sobre as Revoluções Inglesas! Fonte: 

Hoje, vamos falar sobre um período que mudou a história da Inglaterra e impactou o mundo todo: a Revolução Inglesa. Agora, eu sei que quando a gente ouve "Revolução", já pensa em lutas e conflitos, e você está certo! Mas também tem muito mais. Vamos dar uma olhada!

Essa foi uma série de eventos que aconteceu no século XVII, que afetou não apenas a Inglaterra, mas também a Escócia e a Irlanda. O que a torna importante é que marcou o início do domínio da burguesia na Inglaterra. Então, se você se perguntou como a Inglaterra se tornou tão poderosa, bem, essa Revolução tem muito a ver com isso!

Essa revolução pode ser dividida em quatro fases principais:

1. A Revolução Puritana e a Guerra Civil

Na época do rei Charles I, houve uma briga intensa entre o rei e o Parlamento. Charles acreditava que apenas o rei deveria governar o país, sem a ajuda do Parlamento. Ele até dissolveu o Parlamento três vezes em apenas quatro anos de reinado!

Charles também quis unificar as igrejas da Escócia e da Inglaterra, forçando os escoceses a aceitar o Livro de Oração Comum. Como você pode imaginar, isso não caiu bem com a igreja escocesa, que se revoltou contra essa ordem.

Para lutar contra esses rebeldes, o rei precisava de dinheiro, e quem poderia dar esse dinheiro? Sim, o Parlamento. Então, houve essa grande discussão: quem deveria ter o poder de aumentar impostos, o rei ou o Parlamento?

Depois de muita tensão, o rei e o Parlamento montaram exércitos e entraram em uma guerra civil. Charles I acabou perdendo a guerra e, sendo condenado, foi executado, dando lugar à primeira e única experiência republicana da Inglaterra.

Charles I não foi apenas um rei controverso, mas também tentou modernizar a Inglaterra. Ele construiu estradas, drenou pântanos, criou um serviço postal e um serviço de busca de emprego. Ele também foi um grande patrono das artes, trazendo pintores como Rubens para decorar seus palácios, numa tentativa de fazer de Londres uma grande capital.

4. República de Oliver Cromwell (1653-1658)

Depois da execução de Charles I, Oliver Cromwell, que era um membro do Parlamento, assumiu o comando do país. Ele instituiu algo chamado a "Commonwealth". Uma das primeiras coisas que fez foi algo que a burguesia adorou - ele criou os Atos de Navegação em 1650. Isso significava que os produtos ingleses só podiam ser transportados por navios de bandeira inglesa, o que impulsionou a indústria naval do país.

Mas, Cromwell não era o maior fã do Parlamento. De fato, ele ficou tão preocupado com o poder do Parlamento que o fechou em 1653. Ele até mandou prender e executar os líderes do exército burguês que ele mesmo tinha criado. Além disso, conseguiu colocar seu filho, Richard, no poder.

Infelizmente para Richard, ele não tinha o mesmo prestígio que seu pai. A burguesia, insatisfeita, acabou pedindo a volta da monarquia. Então, em 1660, Charles II voltou ao trono e a dinastia Stuart foi restaurada na Inglaterra.

Aqui temos os irmãos Charles e James, que colocaram os Stuarts de volta no trono inglês. Mas a paz ainda estava longe. Charles II era a favor da tolerância religiosa, o que irritava o Parlamento, que era majoritariamente protestante.

Charles assinou leis que favoreciam a Igreja Anglicana, o que incomodava as outras correntes do protestantismo e a Igreja Católica. As coisas ficaram ainda mais tensas quando descobriram que James, irmão de Charles II, era católico. Isso criou duas facções políticas, os Whigs, que queriam excluir James da linha de sucessão, e os Tories, que não tinham problemas com James como rei.

Charles II se alinhou com os Tories, e começou a perseguir os Whigs. Como ele não teve filhos, e James era o próximo na linha de sucessão, suas sobrinhas tiveram que ser criadas como protestantes.

A Revolução Gloriosa é essencialmente o fim de uma época de revoluções que começou com a Revolução Puritana. Naquela época, a religião e a política estavam fortemente ligadas. Sua fé determinava sua posição política, por isso era tão importante definir a religião do reino e do soberano.

Os burgueses só estavam felizes com a religião protestante, que defendia a limitação do poder do monarca pelo Parlamento. Então, o católico James II sempre foi visto com suspeita. O Parlamento conspirou para passar o trono para seu sobrinho, William, que se casou com sua filha, a princesa Mary II.

James II acabou fugindo para a França. William e Mary foram recebidos como reis na Inglaterra. E foi aí que surgiu a monarquia parlamentarista, que limitava significativamente o poder do rei.

Um breve mapa mental sobre a Primeira Revolução Industrial. Fonte: 

Antes de entrarmos no cerne da Revolução Industrial, precisamos entender seu contexto.

1. Revolução Comercial (Séculos XV ao XVIII)

A Primeira Revolução Industrial não surgiu do nada. Ela foi alimentada pela Revolução Comercial, que ocorreu na Europa entre os séculos XV e XVIII. Durante este tempo, o comércio internacional se expandiu enormemente, aumentando a riqueza disponível para financiar progressos técnicos e estabelecer indústrias.

2. A Revolução Industrial na Inglaterra

Foi na Inglaterra, por volta de 1750, que a Primeira Revolução Industrial realmente decolou. Isso se deve, em grande parte, às mudanças políticas e econômicas ocorridas como resultado das revoluções inglesas. A Restauração da Dinastia Stuart e a subsequente Revolução Gloriosa do século XVII estabeleceram as bases para um regime estável, propício ao comércio e à indústria. O estabelecimento de uma monarquia parlamentarista limitava o poder do rei e permitia que a burguesia emergente, beneficiada pelas leis comerciais favoráveis, prosperasse.

O crescimento da indústria têxtil, especialmente a tecelagem de lã, dominou a economia inglesa durante este tempo. Mas a verdadeira revolução ocorreu com a mecanização da produção de tecidos de algodão, marcando a transição da manufatura para o sistema fabril.

As colônias forneciam a matéria-prima, como o algodão da Índia e dos Estados Unidos. Cerca de 90% dos tecidos de algodão inglês eram vendidos no exterior, o que desempenhou um papel importante na ascensão industrial da Inglaterra.

A mecanização foi além do setor têxtil e chegou à metalurgia, transportes, agricultura e outros setores da economia. Várias invenções transformaram as técnicas de produção e alteraram o equilíbrio de poder econômico. A Inglaterra foi a primeira nação a industrializar-se, utilizando máquinas em sua produção.

Isso incluiu a máquina de fiar, que revolucionou a produção de tecidos; o tear mecânico, que substituiu o tear manual e aumentou drasticamente a produção de tecidos; e a máquina a vapor, que revolucionou o transporte de passageiros e cargas.

4. A Transição da Manufatura para a Maquinofatura

O uso de máquinas, a transformação da energia do carvão em energia mecânica para mover as máquinas, resultou em um grande avanço na produção de mercadorias e, consequentemente, em um aumento da produção. A Inglaterra passou de um sistema de manufatura para um de maquinofatura.

Isso permitiu à Inglaterra produzir e vender seus produtos industriais em todo o mundo, impulsionado em parte pela expansão do sistema colonial. No século XVIII, a Inglaterra tornou-se a nação mais capitalizada do mundo, com Londres como a capital financeira internacional.

Esta era foi uma verdadeira revolução na produção de mercadorias, com tempos de produção muito mais curtos em comparação com a manufatura. A Primeira Revolução Industrial se espalhou para a França, Bélgica, Itália, Alemanha, Rússia, Japão e Estados Unidos, todas aproveitando muitas dessas invenções britânicas.

6. O Lado Sombrio da Revolução Industrial

Apesar dos avanços tecnológicos, nem tudo foi positivo durante a Revolução Industrial. Os trabalhadores das fábricas geralmente viviam em condições degradantes, com longas horas de trabalho e salários baixos. As mulheres e as crianças não eram poupadas, e até trabalhavam nas fábricas por menos dinheiro do que os homens. A riqueza estava concentrada nas mãos de uma elite, o que aumentava a pobreza e a insalubridade para as classes mais baixas.

7. Resumo das Principais Consequências da Revolução Industrial

Vamos dar uma olhada em algumas das principais consequências da Revolução Industrial:

Vamos expandir um pouco sobre cada uma dessas fases da Revolução Industrial:

a. Segunda Revolução Industrial (1850 a 1950):

 Esta fase é marcada pela descoberta de novas fontes de energia, como o petróleo e a eletricidade, e pela invenção de novos métodos de comunicação, como o telégrafo e o telefone. A produção em massa tornou-se comum graças à introdução de novas técnicas de gestão, como o taylorismo e o fordismo. Também foi durante esse período que os automóveis, aviões e rádios começaram a ser produzidos em massa.

b. Terceira Revolução Industrial (1950 até o presente):

 Também conhecida como Revolução Digital, essa fase é caracterizada pela transição de tecnologias analógicas e mecânicas para tecnologias digitais. O computador pessoal e a Internet são os marcos mais notáveis dessa revolução, que transformou a maneira como vivemos, trabalhamos e nos comunicamos. Também houve avanços significativos em áreas como robótica, biotecnologia e energia renovável.

c. Quarta Revolução Industrial (atualidade):

 Embora ainda estejamos no meio dessa fase, é claro que está sendo marcada pela convergência de tecnologias digitais, físicas e biológicas. Esta revolução está transformando rapidamente muitos aspectos de nossas vidas, de como fazemos negócios a como cuidamos de nossa saúde. Algumas das principais características dessa revolução incluem a inteligência artificial, a Internet das Coisas, o aprendizado de máquina, a impressão 3D, a robótica avançada e a biotecnologia.

Lembre-se, cada uma dessas revoluções teve e está tendo impactos significativos na economia, na sociedade e em nossas vidas cotidianas.