Planejativo

Orações subordinadas reduzidas

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O texto dissertativo-argumentativo

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Gêneros jornalísticos

Crase

Vírgula

Colocação pronominal

Alguns pontos-chave dessa matéria para o ENEM que devem ser levados em conta ao estudarmos são:

Breve mapa mental sobre orações subordinadas reduzidas!

Primeiramente, é essencial entender o que são orações subordinadas. Em uma frase, quando temos mais de uma ação acontecendo e essas ações têm uma relação de dependência entre si, dizemos que uma oração é subordinada à outra. Isso quer dizer que uma dessas ações (ou orações) não faz sentido sozinha, ela precisa da outra para completar o seu sentido.

Agora, vamos ao ponto específico da sua pergunta: as orações subordinadas reduzidas.

As orações subordinadas reduzidas são aquelas que não possuem um conectivo explícito (como que, se, porque, etc.) e onde o verbo se encontra em uma das três formas nominais: infinitivo, gerúndio ou particípio.

Aqui estão exemplos dessas três formas:

Essa estrutura das orações subordinadas reduzidas ajuda a deixar o texto mais dinâmico e fluido. Mas lembre-se, é importante sempre verificar se a oração subordinada reduzida está clara e se a relação de sentido entre as orações está compreensível. Caso contrário, pode ser necessário usar a oração subordinada desenvolvida, que possui conectivo e o verbo conjugado.

 são aquelas que possuem uma estrutura completa, com a presença de um conectivo (que, se, como, etc.) e um verbo conjugado. Elas são também chamadas de "orações subordinadas desenvolvidas". Vejamos um exemplo:

, por outro lado, não têm um conectivo e apresentam o verbo em uma de suas formas nominais: infinitivo, gerúndio ou particípio. Por isso, elas são também chamadas de "orações subordinadas reduzidas". Vamos ao exemplo:

Essa é a diferença básica entre orações desenvolvidas e reduzidas. As orações desenvolvidas são mais completas e podem ser mais claras em sua relação com a oração principal, enquanto as orações reduzidas são mais compactas e podem dar ao texto um ritmo mais fluido e dinâmico. Ambas têm suas vantagens e podem ser usadas de acordo com a necessidade do texto e do contexto.

Reduzir uma oração subordinada é basicamente o processo de retirar o conectivo (que, se, como, etc.) e transformar o verbo de uma conjugação para uma das formas nominais (infinitivo, gerúndio, particípio).

Aqui estão algumas dicas sobre como fazer isso:

Esses são só alguns exemplos. A redução de orações pode variar bastante dependendo da frase. Mas com prática e atenção, fica cada vez mais fácil entender e aplicar essas estruturas.

A oração subordinada reduzida de infinitivo é aquela em que o verbo da oração subordinada se apresenta na forma nominal do infinitivo, isto é, terminada em "r". Como toda oração reduzida, ela não apresenta um conectivo (conjunção ou pronome relativo) que a introduza.

As orações subordinadas reduzidas de infinitivo podem ser classificadas em diferentes tipos, dependendo do papel que desempenham na frase. Aqui estão alguns dos principais subtipos:

Essas orações têm valor adverbial, podendo expressar diferentes circunstâncias, como causa, condição, finalidade, entre outras.

Estas têm valor substantivo e podem atuar como sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicativo ou aposto.

Têm valor adjetivo, complementando um substantivo.

Lembre-se de que, embora o infinitivo termine em "r", nem todos os verbos terminados em "r" em uma frase estão no infinitivo. Por exemplo, em "Ele quer um bolo", "quer" termina em "r" mas está no presente do indicativo. É importante olhar o contexto da frase para entender corretamente.

As orações subordinadas reduzidas de gerúndio são aquelas que apresentam o verbo na forma nominal do gerúndio, isto é, terminado em "ndo". Semelhante às outras orações reduzidas, não possuem um conectivo para introduzi-las.

O gerúndio expressa uma ação que está ocorrendo no momento em que se fala, ou uma ação que é contínua ou repetitiva. As orações reduzidas de gerúndio geralmente expressam tempo, modo ou causa.

Essas orações têm valor adverbial, indicando circunstâncias de tempo, modo, causa, entre outras.

Elas desempenham um papel adjetivo, complementando o sentido de um substantivo.

Note que orações reduzidas de gerúndio não costumam aparecer como substantivas. Isso porque o gerúndio representa uma ação em progresso, o que não se adequa bem a papéis tipicamente desempenhados por substantivos.

Além disso, é importante mencionar que o uso excessivo do gerúndio pode tornar o texto cansativo e repetitivo. Por isso, é uma boa prática alternar com outras estruturas quando possível.

As orações subordinadas reduzidas de particípio são aquelas em que o verbo está na forma nominal de particípio, ou seja, geralmente terminado em "ado" para verbos regulares da primeira conjugação (verbos terminados em "ar") e "ido" para verbos regulares da segunda e terceira conjugações (verbos terminados em "er" e "ir").

Assim como nas outras orações reduzidas, não há um conectivo que as introduza. O particípio expressa uma ação que já foi concluída.

Essas orações têm valor adverbial, podendo expressar diferentes circunstâncias, como causa, condição, tempo, entre outras.

Elas têm valor adjetivo, complementando um substantivo.

Estas orações podem funcionar como complemento nominal ou predicativo.

Lembre-se de que nem todos os verbos que terminam em "ado" ou "ido" estão no particípio. Por exemplo, no caso do verbo "ir", temos "ido" como uma forma do presente do indicativo, então é importante observar o contexto para identificar corretamente.