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Ciclo reprodutivo dos vegetais

Artrópodes

Alguns pontos-chave dessa matéria para o ENEM que devem ser levados em conta ao estudarmos são:

Um breve mapa mental sobre alguns conceitos relacionados à Origem da Vida! Fonte: 

Hoje, vamos falar sobre um dos conceitos mais importantes e fascinantes em biologia: a evolução.

A evolução é uma teoria científica que nos ajuda a entender como e por que a vida na Terra muda com o passar do tempo. Quando falamos de "teoria" em ciência, não estamos nos referindo a um mero palpite ou suposição. Uma teoria científica é uma explicação amplamente aceita para um fenômeno natural, apoiada por uma grande quantidade de evidências. E as evidências para a evolução são abundantes!

Os animais, em uma árvore filogenética. Fonte: 

Mas o que significa dizer que a vida "evolui"? Em termos simples, evolução é a mudança nas características de uma espécie ou população ao longo de muitas gerações. Esse processo não acontece do dia para a noite. Leva muito, muito tempo — estamos falando de milhões a bilhões de anos.

Então, qual é a importância de aprender sobre evolução? Bem, a evolução é fundamental para entendermos como a vida na Terra chegou a ser como é. Ela nos ajuda a entender a incrível diversidade de vida em nosso planeta e como as espécies se adaptam a seus ambientes.

Nos próximas tópicos, vamos explorar várias teorias e conceitos relacionados à origem da vida na Terra. Isto nos ajudará a compreender melhor como a evolução ocorre. Preparem-se para uma aventura fascinante através do tempo e da história da vida na Terra!

O criacionismo é uma crença baseada em interpretações religiosas, principalmente do Livro do Gênesis na Bíblia cristã, que defende que um ser superior - normalmente Deus - criou o universo e todos os seres vivos de uma maneira muito similar à que vemos hoje. Dependendo da interpretação, a Terra pode ser vista como tendo apenas alguns milhares de anos, em contraste com a visão científica que estima a idade da Terra em cerca de 4,5 bilhões de anos.

Diferença entre o fixismo e o evolucionismo. Fonte: 

O fixismo é uma visão que sustenta que as espécies são inalteráveis, ou seja, não mudaram desde o momento da sua criação e não podem evoluir para novas espécies. Esta ideia era prevalente antes da teoria da evolução de Darwin, e sugeria que cada espécie tinha uma "essência" fixa e imutável. No entanto, a grande quantidade de evidências em apoio à evolução das espécies fez com que o fixismo fosse largamente desacreditado pela comunidade científica.

O finalismo, também conhecido como teleologia, é a crença de que os processos naturais são dirigidos para um fim ou propósito. Na biologia, seria a ideia de que organismos vivos são projetados para cumprir um determinado objetivo ou propósito. Por exemplo, a visão finalista poderia sugerir que as girafas têm pescoços longos para que possam alcançar as folhas altas das árvores. Essa visão foi criticada por dar a impressão de intenção ou propósito onde talvez não exista.

Essas três visões nos ajudam a entender diferentes formas pelas quais as pessoas têm tentado explicar a origem e a natureza da vida. No entanto, é importante salientar que a teoria da evolução é amplamente aceita pela comunidade científica como a melhor explicação para a diversidade e complexidade da vida na Terra. As evidências para a evolução vêm de uma variedade de campos, incluindo paleontologia, genética, biologia do desenvolvimento e muitos outros.

b) A Abiogênese, ou Geração Espontânea

Uma camiseta suja e um trigo poderiam produzir um rato? Segundo a abiogênese, sim! Fonte: 

A abiogênese, também conhecida como geração espontânea, é uma teoria antiga que propunha que a vida poderia surgir de matéria inanimada ou não viva. Essa teoria era bastante popular e amplamente aceita até meados do século XIX.

A ideia principal da abiogênese era que o processo de criação de vida era simples e poderia ocorrer a partir de matéria não viva sob certas condições. Um de seus principais defensores foi o filósofo grego Aristóteles, cuja influência em várias áreas do conhecimento perdura até hoje.

A teoria da abiogênese levou a algumas ideias bastante curiosas sobre a origem da vida. Por exemplo, uma crença comum era que os ratos poderiam se originar a partir de grãos de trigo e roupas sujas. O raciocínio era que, se as roupas sujas e os grãos de trigo fossem deixados em um canto, os ratos apareceriam magicamente depois de um tempo. Obviamente, isso não está de acordo com o que sabemos hoje sobre a biologia e a reprodução dos ratos, mas na época era uma ideia amplamente aceita.

No entanto, a teoria da abiogênese começou a ser questionada com o avanço da ciência e do entendimento sobre a complexidade da vida. Experimentos realizados por cientistas como Francesco Redi no século XVII e Louis Pasteur no século XIX ajudaram a desacreditar a ideia de geração espontânea.

No entanto, é importante não confundir a antiga teoria da abiogênese ou geração espontânea com a moderna teoria da origem química da vida. Esta última é uma hipótese científica que propõe que a vida na Terra começou a partir de moléculas orgânicas simples através de processos químicos naturais, e é uma área ativa de pesquisa científica.

A biogênese é a teoria que afirma que a vida só pode surgir de matéria viva pré-existente. Em outras palavras, os seres vivos provêm de outros seres vivos. Esta teoria se opõe à ideia da abiogênese, ou geração espontânea, que propunha que a vida poderia surgir de matéria não viva.

Vários experimentos foram realizados ao longo da história para testar estas teorias. Aqui estão dois dos mais famosos:

Francesco Redi, um médico italiano, realizou um dos primeiros experimentos para desafiar a ideia de geração espontânea. Ele observou que a carne deixada ao ar livre era frequentemente infestada de larvas de mosca. De acordo com a teoria da geração espontânea, as larvas deveriam ser capazes de se formar diretamente na carne. Redi, no entanto, acreditava que as larvas surgiam de ovos de moscas que foram depositados na carne.

Para testar isso, ele colocou pedaços de carne em uma série de frascos. Alguns frascos foram deixados abertos, enquanto outros foram cobertos com gaze. Redi observou que as larvas só apareciam na carne dos frascos abertos, onde as moscas podiam pousar. Nos frascos cobertos por gaze, onde as moscas não podiam alcançar a carne, não apareceram larvas. Este experimento forneceu uma forte evidência contra a ideia de geração espontânea.

Esquema do experimento de Pasteur. Fonte: 

Louis Pasteur, um cientista francês, realizou um experimento decisivo que finalmente refutou a teoria da geração espontânea. Ele usou frascos com "pescoço de cisne", que permitiam a passagem de ar, mas impediam a entrada de partículas de poeira e micróbios.

Pasteur colocou caldo nutritivo nesses frascos e os aqueceu para matar todos os micróbios presentes. Apesar de estarem expostos ao ar, os caldos não apresentaram crescimento microbiano, a menos que o pescoço de cisne fosse quebrado, permitindo a entrada de partículas de poeira e micróbios. Este experimento demonstrou que os micróbios não surgiam espontaneamente no caldo, mas sim a partir de micróbios pré-existentes no ar.

Esses experimentos foram fundamentais para estabelecer a teoria da biogênese e derrubar a ideia da geração espontânea. Eles formam a base do nosso entendimento moderno sobre a origem e propagação da vida.

Embora a teoria da biogênese tenha respondido a questão de que a vida só pode surgir de matéria viva pré-existente, ela não explica como surgiu a primeira vida na Terra ou como uma espécie evolui de outra. Aqui é onde o conceito de evolução e a teoria da evolução química se tornam vitais para o nosso entendimento.

A evolução é um processo contínuo que envolve mudanças na população de seres vivos ao longo do tempo. Entender a evolução é fundamental para compreender a diversidade da vida na Terra e como as espécies se adaptaram para sobreviver em diferentes ambientes.

Por outro lado, a teoria da evolução química se concentra na origem da vida. Ela propõe que a vida na Terra surgiu de moléculas simples, que, sob condições ambientais específicas, se arranjaram para formar moléculas cada vez mais complexas. Eventualmente, essas moléculas complexas formaram estruturas capazes de metabolismo e de se autoduplicar - os primeiros sinais de "vida".

Resumo da Teoria de Oparin e Haldane. Fonte: 

Essa teoria foi proposta e desenvolvida por vários cientistas, mas os nomes mais notáveis são Aleksandr Oparin, J.B.S Haldane e Stanley Miller. Oparin e Haldane, independentemente um do outro, propuseram a hipótese de que a vida na Terra poderia ter se originado a partir de reações químicas envolvendo moléculas simples presentes na atmosfera primitiva.

Stanley Miller, inspirado pelas ideias de Oparin e Haldane, conduziu uma série de experimentos que são agora conhecidos como a experiência de Miller-Urey. Nesse experimento, Miller simulou as condições da Terra primitiva em um ambiente de laboratório e mostrou que aminoácidos, os blocos de construção da vida, poderiam ser formados a partir de moléculas simples.

Essas teorias e experimentos são fundamentais para a nossa compreensão da origem da vida. Eles também enfatizam a importância da evolução - tanto a nível químico quanto biológico - no desenvolvimento da vida como a conhecemos hoje.

e) Hipóteses Autotróficas e Heterotróficas

A hipótese autotrófica sugere que os primeiros organismos vivos na Terra eram capazes de produzir seus próprios nutrientes, assim como as plantas fazem hoje através da fotossíntese. Esta hipótese postula que esses organismos primitivos usavam energia do sol ou reações químicas para converter matéria inorgânica simples em moléculas orgânicas mais complexas.

Em contraste, a hipótese heterotrófica propõe que os primeiros seres vivos eram organismos que dependiam de moléculas orgânicas complexas existentes em seu ambiente para obter energia e nutrientes. Isso significa que eles consumiam outras moléculas orgânicas, em vez de produzi-las.

Qual Hipótese é Mais Aceita Atualmente?

Atualmente, a hipótese heterotrófica é mais amplamente aceita pela comunidade científica. Isso se baseia no fato de que a síntese de moléculas orgânicas a partir de substâncias inorgânicas (como propõe a hipótese autotrófica) é um processo complexo que provavelmente exigiria uma maquinaria celular já estabelecida.

A hipótese heterotrófica, por outro lado, é mais simples. Ela sugere que a vida começou em um "caldo primordial" rico em moléculas orgânicas, produzidas por reações químicas na Terra primitiva. Isso é suportado pelos experimentos de Miller-Urey mencionados anteriormente, que demonstraram que os aminoácidos, os blocos de construção das proteínas, podem ser formados a partir de moléculas simples em condições que simulam a atmosfera da Terra primitiva.

No entanto, é importante lembrar que estas são teorias, e a verdadeira natureza do primeiro organismo vivo na Terra é ainda objeto de muita pesquisa e debate.

Na próxima aula, continuaremos nossa discussão sobre a origem da vida e exploraremos mais profundamente a teoria da evolução biológica. Até lá!

Teriam os compostos orgânicos origem de fora da Terra? Fonte: 

A hipótese da panspermia propõe que a vida na Terra pode ter se originado em outro lugar do universo e foi trazida para o nosso planeta através de meteoritos ou cometas. De acordo com essa hipótese, microrganismos ou moléculas biológicas foram transportados através do espaço, sobreviveram à jornada e, ao colidir com a Terra, iniciaram a vida como a conhecemos.

Existem várias peças de evidências que dão algum crédito à hipótese da panspermia:

É importante notar que, embora essas evidências possam dar suporte à hipótese da panspermia, elas não a provam definitivamente. Além disso, a panspermia não resolve a questão da origem da vida em si - apenas sugere que a vida pode ter começado em outro lugar do universo antes de chegar à Terra.

A panspermia é apenas uma das muitas teorias sobre a origem da vida, e a pesquisa continua a explorar essa questão fascinante. Cada nova descoberta nos ajuda a entender melhor a complexidade e a diversidade da vida na Terra e possivelmente em outros lugares do universo.

O LUCA não é uma espécie específica, mas sim uma ideia ou conceito. É a forma de vida mais recente da qual todos os organismos que vivem atualmente na Terra descendem. É o ancestral comum de todos os seres vivos existentes no planeta hoje. A existência de um LUCA é uma predição da teoria da evolução, que sugere que todos os seres vivos compartilham um ancestral comum.

De acordo com alguns cientistas, é possível que a vida tenha surgido na Terra várias vezes. Isso pode ter ocorrido em diferentes épocas e locais, possivelmente sob diferentes condições. Cada um desses eventos poderia ter produzido formas de vida únicas e distintas.

No entanto, é crucial observar que a vida, como a conhecemos hoje, parece ter uma única origem. Isso é evidente a partir de várias semelhanças fundamentais que todas as formas de vida compartilham, como a estrutura básica da célula, o uso do DNA como material genético e o uso de proteínas para realizar funções celulares. Essas semelhanças sugerem que todos os seres vivos descendem de um ancestral comum - o LUCA.

Pode ser que várias formas de vida surgiram independentemente, mas apenas uma sobreviveu e prosperou, levando à diversidade de vida que vemos hoje. Essa forma de vida seria nosso LUCA. As outras formas de vida que possivelmente surgiram poderiam ter se extinguido devido a uma variedade de fatores, como mudanças ambientais ou competição com a linhagem que deu origem ao LUCA.

Em resumo, a ideia do LUCA e a possibilidade de múltiplas origens da vida são áreas fascinantes de estudo na biologia. Elas nos ajudam a entender melhor não apenas como a vida na Terra começou, mas também como ela evoluiu para a incrível diversidade que vemos hoje.

A definição do que constitui "vida" é um tema de debate intenso e contínuo entre os cientistas. Embora existam certos critérios geralmente aceitos para definir um organismo vivo - como a capacidade de crescer, reproduzir, responder ao ambiente e evoluir ao longo do tempo - existem algumas entidades biológicas que desafiam essa definição.

Vírus são um exemplo clássico. Eles são capazes de se reproduzir e evoluir, mas não por conta própria. Eles dependem das células hospedeiras para realizar esses processos. Além disso, fora de uma célula hospedeira, os vírus são inertes e não demonstram características de vida, como metabolismo e crescimento. Portanto, eles existem em uma espécie de "zona cinzenta" - não são considerados totalmente vivos, mas também não são inanimados.

Príons são outra entidade biológica que desafia a definição tradicional de vida. Príons são proteínas malformadas que podem causar doenças ao induzir outras proteínas a assumir sua forma malformada. Embora eles possam se "replicar" dessa maneira e causar doenças, eles não têm material genético e não são capazes de metabolismo ou crescimento. Mais uma vez, eles não se enquadram perfeitamente na definição tradicional de vida.

As células cancerígenas também levantam questões interessantes. Embora sejam tecnicamente parte do organismo em que crescem, elas se comportam de maneiras que são distintamente não normais. Elas se reproduzem descontroladamente, ignoram sinais para parar de crescer e são capazes de invadir tecidos e órgãos além de sua localização original. Isso levanta questões sobre o que significa ser um organismo individual e o que significa ser uma "parte" desse organismo.

Em resumo, embora tenhamos uma definição operacional de "vida" que funciona na maioria dos casos, existem exceções que desafiam essa definição e nos fazem questionar o que realmente significa estar vivo. Isso é uma das muitas razões pelas quais a biologia é um campo tão fascinante e dinâmico!