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Alguns pontos-chave dessa matéria para o ENEM que devem ser levados em conta ao estudarmos são:

A história dos hebreus é uma das mais antigas e importantes da humanidade. Eles são um povo semita que habitou a região da Palestina, atualmente conhecida como Israel, desde os tempos mais remotos.

Segundo a Bíblia, o fundador dos hebreus foi Abraão, que recebeu uma promessa de Deus de que sua descendência seria tão numerosa quanto as estrelas do céu. Ele teve dois filhos, Ismael e Isaac, que se tornaram os pais dos árabes e dos hebreus, respectivamente.

A pintura "Os Filhos de Israel cruzando o Mar Vermelho" retrata um importante episódio bíblico do êxodo dos hebreus do Egito liderados por Moisés, no qual o Mar Vermelho se abriu permitindo a passagem do povo hebreu e, posteriormente, fechando-se para afogar o exército egípcio que os perseguia. Fonte: 

Durante muitos séculos, os hebreus viveram em tribos independentes, sem uma organização centralizada. Porém, no século XI a.C., o profeta Samuel unificou as tribos e estabeleceu a monarquia, com Saul sendo o primeiro rei dos hebreus.

A história dos hebreus é marcada por períodos de prosperidade e de crise. Durante o reinado do rei Davi, que sucedeu Saul, os hebreus construíram um império poderoso, com Jerusalém como a capital. Davi conquistou muitas terras, expandindo o território hebreu.

Depois de Davi, o reino se dividiu em dois: Israel, no norte, e Judá, no sul. Os hebreus foram invadidos por diversos povos, como os babilônios, os persas e os romanos, e muitas vezes foram deportados em massa para outros lugares.

Apesar das adversidades, os hebreus mantiveram sua religião e tradições, que foram registradas em textos sagrados como a Torá, os Salmos e os Profetas. O judaísmo, que é a religião dos hebreus, se espalhou pelo mundo e influenciou muitas outras religiões, como o cristianismo e o islamismo.

Hoje em dia, Israel é o país que abriga a maioria dos hebreus, que ainda lutam para manter sua identidade e sua religião em um mundo cada vez mais globalizado. A história dos hebreus é uma fonte de inspiração e aprendizado sobre a resistência e a perseverança de um povo que atravessou muitas dificuldades ao longo dos séculos.

Os hebreus são um povo de origem semita que tem sua história registrada desde a Antiguidade, tendo se desenvolvido principalmente na região do Oriente Médio. Atualmente, grande parte dos hebreus vive em Israel, país que foi criado em 1948 com o objetivo de ser um Estado judaico, ou seja, um lugar onde os hebreus pudessem viver em segurança e ter sua cultura e religião preservadas. Além de Israel, há comunidades judaicas significativas em outros países, como Estados Unidos, França, Rússia e Brasil. A diáspora, que foi a dispersão dos hebreus pelo mundo após a destruição do Templo de Jerusalém pelos romanos no ano 70 d.C., contribuiu para a difusão da cultura judaica em diferentes partes do planeta.

Salomão foi um dos líderes hebreus. Fonte: 

A organização sociopolítica dos hebreus teve diferentes formas ao longo da história. No período bíblico, a sociedade era organizada em tribos lideradas por chefes. Com a unificação das tribos sob o rei Saul, o modelo político evoluiu para a monarquia. Depois do reinado de Salomão, houve uma divisão entre o reino de Israel, no norte, e o reino de Judá, no sul. Mais tarde, a região foi conquistada pelos babilônios, que levaram muitos judeus para o exílio. Após o retorno do exílio, a região foi governada pelos persas, gregos, romanos e bizantinos. Atualmente, o Estado de Israel é uma república parlamentarista, com um sistema político democrático.

É importante ressaltar que muitas informações sobre a história dos hebreus se baseiam na Bíblia como fonte histórica. De acordo com as Escrituras, os hebreus foram liderados por patriarcas, como Abraão e Moisés, e por juízes, como Gideão e Sansão, antes de se tornarem um reino unificado sob o reinado de Saul, Davi e Salomão. Esses líderes são considerados figuras importantes da história dos hebreus, tanto por seu papel na formação do povo hebreu quanto por suas contribuições para o desenvolvimento político e religioso da região. No entanto, é importante destacar que muitos desses relatos bíblicos não são comprovados por outras fontes históricas e que a interpretação desses eventos é objeto de debate entre estudiosos e pesquisadores.

É dito que Moisés agiu na liberação dos hebreus da dominação egípcia. Fonte da imagem: 

A história dos hebreus é marcada pela presença de diversas dominações estrangeiras. O primeiro contato foi com os egípcios, que os escravizaram e só foram libertados por Moisés. Posteriormente, o reino de Israel foi invadido pelos assírios, que conquistaram a região norte. Já o reino de Judá foi conquistado pelos babilônios, que destruíram o Templo de Salomão e levaram a elite judaica para o exílio na Babilônia. Depois de um período de domínio persa, os gregos de Alexandre, o Grande, conquistaram a região e impuseram sua cultura, língua e religião. Finalmente, os romanos conquistaram a Palestina no século I a.C., transformando a região em uma província do Império Romano e acabando com o último reino independente dos hebreus.

O Muro das Lamentações, também conhecido como Kotel, é um local sagrado para o judaísmo e está localizado em Jerusalém, na região da Palestina, atualmente sob domínio israelense. O muro é uma das poucas estruturas que restaram do Templo de Herodes, destruído pelos romanos em 70 d.C. durante a dominação estrangeira sobre os hebreus.

Desde então, o Muro das Lamentações se tornou um lugar de grande importância religiosa e simbólica para os hebreus, sendo utilizado como local de oração e devoção. Com a criação do Estado de Israel em 1948, o acesso ao Muro das Lamentações se tornou livre e ele passou a ser um dos principais pontos turísticos e religiosos do país.

É importante destacar que a história da dominação estrangeira dos hebreus, que inclui o domínio de babilônios, persas, gregos e romanos, é um tema controverso e que algumas informações são baseadas em fontes históricas como a Bíblia.

O judaísmo é a religião hebraica. Fonte: 

A religião dos hebreus é conhecida como Judaísmo e tem suas raízes nos tempos antigos do povo hebreu. Segundo a tradição judaica, o fundador do judaísmo é Abraão, que é considerado o primeiro patriarca hebreu. A crença central do judaísmo é a adoração de um único Deus, que é conhecido pelos hebreus como Yahweh. O livro sagrado dos hebreus é a Torá, que é composta pelos cinco primeiros livros da Bíblia. Além disso, os hebreus também seguem as leis e os ensinamentos contidos no Talmude, que é uma coleção de textos judaicos antigos.

Os hebreus acreditam que a observância das leis divinas é essencial para uma vida justa e moral. Eles também seguem rituais religiosos, como a celebração do Shabat, que é um dia de descanso semanal. O calendário religioso dos hebreus é baseado em ciclos lunares e inclui feriados importantes, como o Rosh Hashaná, o Yom Kippur e o Pessach.

A religião dos hebreus teve uma grande influência na história mundial, especialmente através do surgimento do cristianismo e do islamismo, que também têm suas raízes na tradição hebraica.

Os hebreus fizeram importantes contribuições para as ciências e artes. Por exemplo, eles possuíam conhecimentos de matemática, astronomia, botânica e medicina. Na área da escrita, eles desenvolveram um alfabeto, que mais tarde influenciaria a criação do alfabeto latino usado em muitas línguas modernas.

A cultura hebraica também foi influenciada por outras culturas com as quais eles tiveram contato, como a egípcia e a babilônica. Isso se reflete em muitas histórias e tradições judaicas que têm paralelos em outras culturas.

As artes também eram valorizadas pelos hebreus, como é evidente na construção do Templo de Salomão em Jerusalém, que era decorado com ouro, prata e pedras preciosas. A música também era importante na cultura hebraica, com a presença de instrumentos como harpa e cítara.

Em resumo, os hebreus fizeram importantes contribuições para diversas áreas do conhecimento e da cultura, deixando um legado que ainda é estudado e valorizado nos dias de hoje.

A civilização persa, também conhecida como Império Persa, foi uma das mais importantes da Antiguidade. Ela se desenvolveu na região da atual Irã, a partir do século VI a.C., com a ascensão do rei Ciro II ao trono. O Império Persa foi um dos maiores da história, chegando a dominar territórios que hoje correspondem a cerca de 20 países.

Os persas eram conhecidos por sua habilidade militar e administrativa, bem como pela tolerância religiosa e cultural. Eles foram responsáveis pela construção de uma das maiores estradas do mundo antigo, a Estrada Real, que ligava as principais cidades do império. Além disso, os persas também foram pioneiros na criação de um sistema de correios, que permitia a rápida comunicação entre as diferentes regiões do império.

Representação de diferentes aspectos da civilização persa. Fonte da imagem: 

Na área das artes, os persas foram conhecidos por sua arquitetura grandiosa e pela produção de tapetes e tecidos luxuosos. Eles também desenvolveram técnicas avançadas na produção de metalurgia, cerâmica e joalheria. Na literatura, os persas são famosos por sua poesia épica, especialmente pelo poeta Ferdowsi e sua obra "Shahnameh", que conta a história da Pérsia desde sua fundação até a conquista islâmica.

A religião oficial dos persas era o zoroastrismo, que pregava a existência de um único Deus e a luta entre o bem e o mal. Porém, os persas eram tolerantes com outras crenças e permitiam a prática de diferentes religiões em seu território.

O Império Persa chegou ao fim em 330 a.C., com a conquista de Alexandre, o Grande. Porém, sua cultura e influência continuaram a ser sentidas na região por muitos séculos. Hoje em dia, muitas tradições persas ainda são preservadas, incluindo a culinária, a música e a poesia.

A grande extensão territorial do Império Persa em seu apogeu abrangia desde o Egito e a Grécia, no oeste, até a Índia e a Ásia Central, no leste, fazendo dele um dos maiores impérios da história. Fonte: 

Os persas eram um povo iraniano que habitava a região que atualmente é o Irã e seus arredores. Eles estabeleceram um grande império na região, que se estendeu desde a Ásia Central até a costa do Mediterrâneo, incluindo partes da Europa Oriental e da África do Norte. A civilização persa floresceu entre os séculos VI e IV a.C. e teve um papel importante na história da região, bem como na história mundial.

Ciro II, também conhecido como Ciro, o Grande, foi o fundador do Império Persa Aquemênida e um dos governantes mais famosos da Antiguidade, conhecido por suas conquistas militares e por ser um líder justo e benevolente. Fonte: 

O Império Persa foi fundado por Ciro II, também conhecido como Ciro, o Grande, em 550 a.C. Ele uniu tribos persas e liderou uma campanha militar para conquistar outros reinos da região, incluindo a Média, a Lídia e a Babilônia. Após a morte de Ciro, o império foi governado por seus filhos e sucessores, Cambises II e Dario I, que expandiram ainda mais o império para oeste e leste, respectivamente.

O império persa era conhecido por sua organização política altamente centralizada, que dividia o império em satrapias, cada uma governada por um sátrapa (governador). Além disso, o império tinha uma religião oficial, o zoroastrismo, que foi estabelecido por volta de 600 a.C. por Zoroastro.

Ciro, o Grande, é famoso por suas conquistas militares e por sua tolerância religiosa e cultural. Ele permitiu que os povos conquistados mantivessem sua religião e tradições culturais, e isso ajudou a garantir a lealdade desses povos ao império. A conquista da Babilônia por Ciro é particularmente notável, pois ele é considerado um conquistador benevolente, que permitiu que os judeus exilados na Babilônia retornassem a Jerusalém e reconstruíssem o Templo de Salomão.

O império persa continuou a crescer e se desenvolver durante o reinado de Dario I, que construiu estradas e canais para unir o império e promoveu a arte e a arquitetura persa. O império chegou ao seu auge durante o reinado de Xerxes I, que liderou a invasão da Grécia em 480 a.C. No entanto, a campanha terminou em derrota, o que enfraqueceu o império e, eventualmente, levou à sua queda em 330 a.C., quando foi conquistado por Alexandre, o Grande.

Persépolis, antiga capital persa, demonstra a grandiosidade da arquitetura persa e sua influência na cultura mundial. Fonte: 

A cultura persa era marcada por uma mistura de influências de diversas regiões, como Mesopotâmia, Egito e Índia, o que resultou em uma rica diversidade cultural. A religião predominante era o zoroastrismo, fundada pelo profeta Zoroastro no século VI a.C., que pregava a crença em um único deus, Ahura Mazda, e a luta entre o bem e o mal. O zoroastrismo influenciou a religião judaica e cristã, além de ter servido de base para o surgimento do maniqueísmo.

A arte persa era marcada pela beleza e requinte, com influência da arte mesopotâmica e egípcia. Eles eram conhecidos por seus trabalhos em metal, tecidos finos e cerâmica, bem como pela arquitetura grandiosa, como o palácio de Persépolis. A literatura persa também era bastante desenvolvida, com destaque para o poema épico Shahnameh, que conta a história do Irã antigo.

Os persas eram também conhecidos por sua tolerância religiosa e cultural, permitindo a prática de diferentes religiões e costumes em seu vasto império. Além disso, desenvolveram importantes avanços em ciência e medicina, como a criação de hospitais e a utilização de ervas medicinais. O filósofo persa Zoroastro também é considerado um dos precursores da ética na filosofia.

As tapeçarias são um dos aspectos mais notáveis da arte persa. A mais famosa delas é a Tapeçaria de Bayeux, que retrata a invasão normanda da Inglaterra em 1066, mas ela não é de fato persa. As verdadeiras tapeçarias persas são caracterizadas por uma técnica sofisticada e pela beleza de suas cores e desenhos, muitas vezes retratando cenas históricas, míticas ou religiosas. A mais famosa delas é a Tapeçaria dos Reis, também conhecida como Shahnameh, que conta a história do Irã desde a criação do mundo até o século VII d.C. Além disso, a tapeçaria era uma importante forma de ostentação e prestígio social, sendo frequentemente presenteada como presente diplomático ou utilizada para decorar palácios e templos.

Na Batalha de Isso, há uma representação em um mosaico, encontrado em Pompeia e atualmente no Museu Arqueológico Nacional em Nápoles, que retrata Alexandre Magno junto a seu cavalo, Bucéfalo. Fonte: 

O Império Persa passou por diversos períodos de expansão territorial e fortalecimento econômico, especialmente durante o reinado de Ciro, Dario e Xerxes. Entretanto, no final do século IV a.C., o império começou a declinar devido a fatores como a guerra constante e a instabilidade política.

Durante o século III a.C., o Império Macedônico liderado por Alexandre, o Grande, conquistou o Império Persa e assimilou a cultura persa em sua própria civilização. Após a morte de Alexandre, o Império Selêucida foi criado em territórios persas, mas acabou sendo fragmentado em pequenos reinos que lutavam entre si.

No século III a.C., o Império Parta emergiu como uma potência no Oriente Médio e conquistou partes do antigo Império Persa. Entretanto, em 651 d.C., o Império Sassânida (ou Neo-Persa), que havia se estabelecido após a queda do Império Parta, foi conquistado pelos árabes islâmicos.

Apesar da queda do Império Persa, a cultura e as tradições persas continuaram a influenciar as civilizações que vieram após ela. A literatura persa, em especial a poesia, teve um impacto significativo na cultura islâmica e na literatura mundial. Além disso, a arte persa, como a cerâmica, a arquitetura e as tapeçarias, continuam a ser admiradas e estudadas até os dias de hoje.