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Alguns pontos-chave dessa matéria para o ENEM que devem ser levados em conta ao estudarmos são:

A Segunda Guerra Mundial, que durou de 1939 a 1945, foi um período de conflito global extremamente destrutivo. À medida que a guerra se desenrolava, os países Aliados, liderados principalmente pelos Estados Unidos, União Soviética e Reino Unido, começaram a fazer planos para o mundo pós-guerra. No entanto, estas nações tinham visões diferentes sobre o que deveria acontecer após o fim da guerra, o que acabou levando às tensões que iniciaram a Guerra Fria.

O contexto histórico da Guerra Fria é profundamente enraizado nas diferenças ideológicas e geopolíticas entre a União Soviética e os países ocidentais, especialmente os Estados Unidos. O sistema econômico e político comunista da União Soviética estava em contraste direto com o capitalismo e a democracia liberal promovidos pelos Estados Unidos e seus aliados.

Durante a Segunda Guerra Mundial, essas diferenças foram temporariamente deixadas de lado para enfrentar a ameaça comum representada pelos países do Eixo (Alemanha, Itália e Japão). No entanto, à medida que a guerra estava perto do fim, as tensões entre os Aliados começaram a surgir. Em particular, as conferências de Yalta e Potsdam em 1945 revelaram profundas discordâncias sobre a reorganização da Europa pós-guerra.

Na Conferência de Yalta, realizada em fevereiro de 1945, os "Três Grandes" (Roosevelt dos EUA, Churchill do Reino Unido e Stalin da URSS) concordaram que a Alemanha seria dividida em zonas de ocupação após a guerra. No entanto, houve desacordo sobre o que deveria acontecer em outras partes da Europa. Stalin queria estabelecer governos comunistas leais à União Soviética nos países da Europa Oriental que seu exército havia libertado dos nazistas, enquanto Roosevelt e Churchill defendiam a autodeterminação desses países.

Na Conferência de Potsdam, realizada em julho-agosto de 1945 após a rendição da Alemanha, as tensões se agravaram. As questões de disputa incluíam a administração da Alemanha pós-guerra, as reparações de guerra e o destino dos países da Europa Oriental.

Após a guerra, a União Soviética efetivamente estabeleceu um cinturão de nações comunistas - conhecido como "Cortina de Ferro" - na Europa Oriental, criando um bloco que poderia agir como uma barreira contra qualquer potencial invasão do oeste. Isso foi visto pelos EUA e seus aliados como uma expansão agressiva do comunismo, levando à adoção da política de contenção e, finalmente, à Guerra Fria.

Essa nova "guerra" foi muito diferente das anteriores. Em vez de uma guerra tradicional com batalhas e invasões, a Guerra Fria foi uma competição de poder global entre as duas superpotências, caracterizada por conflitos indiretos, espionagem, corrida armamentista e corrida espacial, influência geopolítica e confrontos ideológicos que duraram mais de quatro décadas, de 1947 a 1991.

A Cortina de Ferro é um termo que foi popularizado pelo primeiro-ministro britânico Winston Churchill em um discurso em 1946. Ele usou esse termo para descrever a divisão da Europa em dois blocos distintos após a Segunda Guerra Mundial - o bloco oriental comunista sob a influência da União Soviética e o bloco ocidental democrático e capitalista, principalmente sob a influência dos Estados Unidos e de seus aliados da Europa Ocidental.

A Cortina de Ferro dividia a Europa de norte a sul, estendendo-se desde o Mar Báltico no norte até o Mar Adriático no sul. De leste a oeste, a cortina passava pela Alemanha, dividindo-a em Alemanha Oriental (comunista) e Alemanha Ocidental (capitalista). A cidade de Berlim, dentro da Alemanha Oriental, também foi dividida em setores ocidentais e orientais, que eventualmente se tornariam Berlim Ocidental e Berlim Oriental.

Os países que estavam do lado oriental da Cortina de Ferro e que se tornaram estados comunistas incluíam:

Além disso, o termo também se aplicava à Estônia, Letônia e Lituânia, que foram anexadas pela União Soviética durante a guerra e se tornaram repúblicas soviéticas.

Do outro lado da Cortina de Ferro, os países da Europa Ocidental, como França, Itália, Reino Unido e os países da Escandinávia, permaneceram democracias capitalistas. Além disso, os Estados Unidos e o Canadá também foram considerados parte do "bloco ocidental".

Esta divisão levou a um mundo bipolar durante a Guerra Fria, com a União Soviética e seus estados satélites de um lado, e os Estados Unidos e seus aliados do outro. Cada um destes blocos tentou expandir sua influência para outras partes do mundo, levando a conflitos proxy em lugares como a Coreia, o Vietnã, a América Latina, a África e o Oriente Médio.

A divisão da Alemanha e a construção do Muro de Berlim foram eventos significativos da Guerra Fria.

Após a derrota da Alemanha na Segunda Guerra Mundial, os Aliados - Estados Unidos, Reino Unido, França e União Soviética - dividiram o país em quatro zonas de ocupação, cada uma sob o controle de uma potência aliada. Em 1949, as zonas ocupadas pelos Estados Unidos, Reino Unido e França foram combinadas para formar a República Federal da Alemanha (RFA), comumente conhecida como Alemanha Ocidental. A zona ocupada pelos soviéticos tornou-se a República Democrática Alemã (RDA), ou Alemanha Oriental.

A cidade de Berlim, embora estivesse localizada inteiramente dentro da Alemanha Oriental, também foi dividida em quatro zonas de ocupação. Assim como o resto do país, as zonas de Berlim ocupadas pelos americanos, britânicos e franceses eventualmente se uniram para formar Berlim Ocidental, enquanto a zona soviética se tornou Berlim Oriental.

Na década de 1950, houve uma fuga em massa de pessoas da Alemanha Oriental para a Alemanha Ocidental, principalmente através de Berlim. Isso ocorreu porque a Alemanha Ocidental era vista como economicamente próspera e politicamente livre, em comparação com o regime comunista autoritário da Alemanha Oriental. A maioria dessas pessoas eram jovens, bem-educados e altamente qualificados, e sua partida representou uma perda significativa para a economia da Alemanha Oriental.

Para conter essa fuga de cérebros e a emigração em massa, o governo da Alemanha Oriental, com o apoio da União Soviética, decidiu construir uma barreira física. Assim, na madrugada de 13 de agosto de 1961, começou a construção do que se tornaria conhecido como o Muro de Berlim.

O Muro de Berlim efetivamente dividiu Berlim Oriental de Berlim Ocidental. Estendia-se por cerca de 155 quilômetros e incluía torres de vigilância, zonas tampão conhecidas como "faixa da morte", arame farpado e uma parede de concreto. Ele serviu não apenas como uma barreira física, mas também como um poderoso símbolo da divisão do mundo durante a Guerra Fria.

A queda do Muro de Berlim em novembro de 1989 foi um dos eventos mais significativos do final da Guerra Fria. Ele abriu caminho para a reunificação da Alemanha, que ocorreu em 3 de outubro de 1990, e marcou o início do fim do controle soviético sobre a Europa Oriental.

A Destruição Mútua assegurada impedia o uso de armas nucleares durante a Guerra Fria. Fonte: 

A corrida armamentista durante a Guerra Fria foi um período de competição intensa entre os Estados Unidos e a União Soviética, em que cada país tentava superar o outro em termos de armamentos e tecnologia militar. A corrida armamentista desempenhou um papel central na Guerra Fria e foi impulsionada pelas tensões geopolíticas e pela desconfiança mútua entre as duas superpotências.

No final da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos tinham uma vantagem decisiva em termos de armas nucleares, sendo o único país que possuía essa tecnologia e a havia usado em combate, especificamente contra o Japão em Hiroshima e Nagasaki. No entanto, essa vantagem não durou muito tempo. Em 1949, a União Soviética realizou seu primeiro teste nuclear bem-sucedido, marcando o início da era nuclear para o bloco soviético e estabelecendo a corrida armamentista.

Durante as décadas seguintes, os EUA e a URSS investiram enormes recursos para desenvolver e produzir armas nucleares e sistemas de entrega, incluindo bombardeiros de longo alcance, mísseis balísticos intercontinentais (ICBMs) e submarinos lançadores de mísseis balísticos. A ideia subjacente a essa competição era a doutrina da "destruição mútua assegurada" (MAD), que argumentava que nenhum dos dois lados iniciaria uma guerra nuclear porque isso levaria à destruição total de ambos.

Apesar da intensa competição, os EUA e a URSS também negociaram vários acordos de controle de armas durante a Guerra Fria. O mais notável desses foi o Tratado de Não Proliferação Nuclear (NPT) de 1968, que visava prevenir a disseminação de armas nucleares e promover o desarmamento nuclear.

A corrida armamentista começou a diminuir no final dos anos 1980, em grande parte devido às políticas de abertura e reforma da União Soviética sob Mikhail Gorbachev, bem como a crescentes pressões econômicas sobre ambas as superpotências. A dissolução da União Soviética em 1991 marcou o fim efetivo da Guerra Fria e da corrida armamentista associada.

A Crise dos Mísseis de Cuba foi provavelmente o momento mais tenso da Guerra Fria e o momento em que o mundo chegou mais perto de uma guerra nuclear.

Em outubro de 1962, os Estados Unidos descobriram que a União Soviética estava construindo locais de lançamento de mísseis em Cuba, a apenas 145 km da costa da Flórida. Os mísseis instalados lá teriam a capacidade de atingir uma grande parte dos Estados Unidos com armas nucleares.

A descoberta levou a uma crise que durou 13 dias, durante os quais o mundo estava à beira de uma guerra nuclear. O presidente John F. Kennedy anunciou a descoberta em um discurso televisionado e implementou um bloqueio naval ("quarentena") em torno de Cuba para evitar que mais mísseis soviéticos chegassem à ilha.

Durante esse tempo, houve negociações intensas entre Kennedy e o líder soviético Nikita Khrushchev. No auge da crise, em 27 de outubro de 1962, um avião espião U-2 americano foi abatido sobre Cuba, e outro U-2 se perdeu no espaço aéreo soviético.

Por fim, em 28 de outubro, Khrushchev concordou em desmontar os locais de lançamento de mísseis em Cuba. Em troca, os Estados Unidos prometeram não invadir Cuba e, secretamente, concordaram em desmontar seus mísseis na Turquia, que estavam posicionados perto da União Soviética. A crise foi resolvida sem um conflito nuclear, mas o mundo observou o quão perto as duas superpotências chegaram de iniciar uma guerra nuclear.

Stanislav Petrov, o homem que possivelmente salvou o mundo de uma Guerra Nuclear

Além da Crise dos Mísseis de Cuba, houve outros incidentes durante a Guerra Fria em que erros ou mal-entendidos quase levaram a uma guerra nuclear. Um desses incidentes ocorreu em 26 de setembro de 1983, quando um sistema de alerta soviético erroneamente sinalizou a detecção de um ataque de mísseis nucleares dos EUA. O oficial de serviço naquele momento, Stanislav Petrov, duvidou do alerta, julgando ser um falso alarme, e decidiu não informar seus superiores. Sua decisão provavelmente evitou uma resposta nuclear desastrosa.

Yuri Gagarin, astronauta soviético, confirmou: "

A corrida espacial foi um período de competição intensa entre os Estados Unidos e a União Soviética para alcançar superioridade na exploração e tecnologia espacial. Essa competição foi um aspecto importante da Guerra Fria e foi impulsionada tanto pela rivalidade política quanto pelo desejo de avanços científicos e tecnológicos.

A corrida espacial começou em 1955, quando ambos os países anunciaram planos para lançar satélites artificiais. Em outubro de 1957, a União Soviética fez o primeiro movimento significativo na corrida espacial, lançando o Sputnik 1, o primeiro satélite artificial do mundo. Pouco depois, em novembro do mesmo ano, a União Soviética lançou o Sputnik 2, que levou a bordo a primeira criatura viva a orbitar a Terra, uma cadela chamada Laika.

Os Estados Unidos responderam em 1958, lançando o seu próprio satélite, o Explorer 1. Nesse mesmo ano, a NASA (Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço) foi criada para liderar os esforços espaciais americanos.

Nos anos seguintes, a União Soviética continuou a ter uma série de "primeiros" na exploração espacial. Em 1961, Yuri Gagarin se tornou o primeiro humano a orbitar a Terra. No entanto, o presidente dos EUA, John F. Kennedy, respondendo a esses sucessos soviéticos, anunciou um objetivo ambicioso em 1961: enviar um homem à Lua e trazê-lo de volta em segurança antes do final da década.

Neil Armstrong, astronauta americano, caminha pela Lua durante a missão Apollo 11, em 1969

A "corrida para a Lua" culminou com a missão Apollo 11 da NASA em julho de 1969, quando os astronautas americanos Neil Armstrong e Buzz Aldrin se tornaram os primeiros humanos a caminhar na Lua. Esse feito foi visto como um ponto de virada na corrida espacial e foi uma conquista significativa para os Estados Unidos.

A competição entre os EUA e a URSS começou a diminuir nos anos seguintes. Em 1975, a missão conjunta Apollo-Soyuz marcou a primeira cooperação espacial entre os dois países, sinalizando o fim da corrida espacial.

A corrida espacial levou a muitos avanços em ciência e tecnologia. Também estimulou o interesse do público pela ciência e pela exploração espacial e estabeleceu os Estados Unidos e a União Soviética como as duas principais potências espaciais do mundo.

O Plano Marshall e a Doutrina Truman foram duas políticas fundamentais dos Estados Unidos durante o início da Guerra Fria que tiveram efeitos significativos na Europa, Ásia e América Latina.

 (oficialmente o Programa de Recuperação Europeia) foi uma iniciativa lançada em 1948 para ajudar a reconstruir a Europa Ocidental após a Segunda Guerra Mundial. O plano levou o nome do então Secretário de Estado dos EUA, George Marshall, que propôs fornecer ajuda financeira e econômica substancial aos países europeus devastados pela guerra. O Plano Marshall foi implementado por quatro anos, e durante esse tempo, os Estados Unidos forneceram cerca de $13 bilhões (equivalente a mais de $130 bilhões em dólares de 2020) em assistência econômica. A ajuda do Plano Marshall foi oferecida a todos os países europeus, incluindo a União Soviética e seus satélites do bloco oriental, mas eles recusaram ou foram proibidos de aceitá-la por Stalin.

O objetivo do Plano Marshall era reconstruir as economias e infraestruturas destruídas pela guerra, impedir a propagação do comunismo na Europa e fomentar o comércio entre os EUA e a Europa. A iniciativa foi amplamente bem-sucedida em alcançar esses objetivos, e a ajuda do Plano Marshall é frequentemente creditada como um fator crucial no "milagre econômico" do pós-guerra na Europa Ocidental.

, por outro lado, foi uma política de contenção do comunismo. Anunciada pelo presidente Harry S. Truman em 1947, a doutrina declarou que os Estados Unidos dariam apoio político, militar e econômico a países ameaçados pelo comunismo. A Doutrina Truman foi inicialmente aplicada à Grécia e à Turquia, que estavam sob a ameaça de insurreições comunistas, mas eventualmente se tornou a base da política externa dos Estados Unidos durante a Guerra Fria.

Na Ásia, a Doutrina Truman resultou no envolvimento dos Estados Unidos na Guerra da Coreia e na Guerra do Vietnã. A política de contenção também foi aplicada à América Latina, onde os Estados Unidos apoiaram ou instigaram vários golpes de estado, inclusive o Golpe de 64 no Brasil, para evitar governos comunistas ou de esquerda. Essas ações tiveram efeitos duradouros nessas regiões, muitos dos quais continuam a ser assunto de controvérsia e debate.

Em resumo, o Plano Marshall e a Doutrina Truman desempenharam um papel crucial na definição do cenário político e econômico da Europa, Ásia e América Latina durante a Guerra Fria.

OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte)

Expansão da OTAN ao longo dos anos. Fonte: 

A OTAN foi estabelecida em 4 de abril de 1949, em resposta às tensões crescentes entre a União Soviética e o Ocidente após a Segunda Guerra Mundial. A organização foi criada por meio do Tratado do Atlântico Norte, que foi assinado por 12 países: Bélgica, Canadá, Dinamarca, França, Islândia, Itália, Luxemburgo, Noruega, Países Baixos, Portugal, Reino Unido e Estados Unidos.

A OTAN foi projetada como um sistema de defesa coletiva no qual os membros concordaram que um ataque armado contra qualquer um deles na Europa ou na América do Norte seria considerado um ataque contra todos. O objetivo era conter a expansão soviética, prevenir a revivificação do nacionalismo militante e incentivar a cooperação política e econômica europeia.

Em resposta à criação da OTAN, a União Soviética e sete de seus países satélites da Europa Oriental estabeleceram o Pacto de Varsóvia em 14 de maio de 1955. Os membros originais do Pacto de Varsóvia foram: Albânia, Bulgária, Checoslováquia, Alemanha Oriental, Hungria, Polônia, Romênia e União Soviética.

Assim como a OTAN, o Pacto de Varsóvia foi uma aliança militar coletiva. Ele afirmava que, se algum membro do pacto fosse atacado, todos os outros membros defenderiam. Através do Pacto de Varsóvia, a União Soviética conseguiu manter controle sobre os países do bloco oriental e contrabalançar a ameaça da OTAN.

A OTAN e o Pacto de Varsóvia se tornaram os dois principais blocos militares da Guerra Fria, e sua existência refletia a divisão da Europa em duas "zonas de influência" - uma liderada pelos Estados Unidos e a outra pela União Soviética. Ambas as alianças permaneceram em vigor até o final da Guerra Fria. O Pacto de Varsóvia foi dissolvido em 1991, após o colapso da União Soviética. A OTAN, por outro lado, ainda existe e continua a ser uma parte significativa da segurança e da política internacional.

A Divisão da Coreia em "Norte" e "Sul" é resultado direto da Guerra da Coreia. Fonte: 

Durante a Guerra Fria, os Estados Unidos e a União Soviética frequentemente se envolveram em "guerras proxy", conflitos indiretos em que apoiavam lados opostos em outros países. Aqui estão três das mais notáveis:

As guerras proxy foram uma maneira de os Estados Unidos e a União Soviética lutarem entre si sem se envolverem diretamente em uma guerra total, que poderia ter levado a uma guerra nuclear. No entanto, esses conflitos causaram grande sofrimento humano e instabilidade política e social em muitos países, cujas consequências ainda podem ser sentidas até hoje.

Vários fatores levaram ao fim da Guerra Fria antes da queda do Muro de Berlim e do colapso da União Soviética. Aqui estão alguns dos mais notáveis:

Todos esses fatores prepararam o terreno para os eventos mais simbólicos do fim da Guerra Fria: a queda do Muro de Berlim e o colapso final da União Soviética.

O fim da Guerra Fria foi simbolizado por dois eventos históricos: a queda do Muro de Berlim em 1989 e o colapso da União Soviética em 1991.